Thrasher Magazine no cenário do Skate

Thrasher Magazine no cenário do Skate

A história por trás da mais famosa revista de skate e uma das marcas mais aclamadas da cena mundial

O mundo do skate teve várias revistas de skate relevantes, mas muito poucas sobreviveram ao teste do tempo. A Thrasher foi fundada por Eric Swenson e Fausto Vitello em 1981, em San Francisco, Califórnia. Eric Leon Swenson nasceu em 4 de agosto de 1946 era um fã de música punk e hard rock e adorava tocar guitarra e consertar motocicletas. Seu futuro sócio comercial, Fausto Vitello, nasceu três dias depois, em 7 de agosto de 1946, em Buenos Aires, Argentina. A família de Vitello mudou-se para a Califórnia durante a Revolução Libertadora que estava ocorrendo em seu país.

A dupla se conheceu na década de 1960 na Reserva do Exército dos EUA, e a paixão mútua por motocicletas se transformou em uma amizade única. Em 1978, Swenson e Vitello se uniram a Richard Novak e Jay Shuirman e fundaram a Independent Truck Company. Três anos depois, em janeiro de 1981, os amigos lançaram a Thrasher Skateboard Magazine, uma publicação que deveria ser um veículo para promover sua empresa de trucks. Thrasher começou como uma revista alternativa de skate impressa pela High Speed ​​Productions.

O famoso logotipo Thrasher usa a fonte Banco desenhada por Roger Excoffon em 1951. O lema – “Skate and Destroy” – era uma expressão usada por skatistas e punks dos anos 1970. Embora não tenha sido o título mais vendido dentro do esporte por muito tempo, ele cresceu como uma resposta underground e crua para aqueles que promoviam o skate como uma atividade ao ar livre sofisticada e convencional.

A essência de Thrasher refletia a personalidade de seus fundadores!!!

Enquanto o californiano era um pensador discreto, o argentino era franco, exótico e barulhento. O primeiro editor de Thrasher foi Kevin Thatcher. Mörizen “MoFo” Föche,  o lendário fotógrafo de skate foi o segundo funcionário da revista. Uma rápida olhada nas capas da revista Thrasher revela a evolução do skate como esporte e manifestação sociocultural da cultura de rua.

“A primeira capa de Thrasher era uma ilustração de um skatista esmirilhando o coping em uma piscina, mas as outras 11 capas do primeiro ano tinham amostras do que estava desaparecendo no passado, e o que estava por vir, mas principalmente, o que estava acontecendo agora , e na época o que estava acontecendo era skate vertical nos  “Três P’s : POOLS (piscinas), PARKS (parques) e PIPES (Rampas) “.

As capas da Thrasher 1981 eram sobre vert e os heróis do vert que estavam começando a surgir. Frontside slash de Chris Strople em uma piscina, frontside foot plant de Chris Miller, ollie fakie foot plant de Allen Losi, e muitos outros. Uma das características mais populares do Thrasher é “Hall of Meat”, um espaço fotográfico reservado para ferimentos desagradáveis ​​e nauseantes enviados por leitores.

A Era Jake Phelps

Em 1993, havia um novo homem no comando do navio

James Kendall Phelps, uma personalidade que se tornaria o rosto e a alma de Thrasher (e que pra muitos ainda continua sendo). Jake Phelps conheceu Swenson e Vitello em 1986 no Concrete Jungle. A dupla inicialmente o convidou para se tornar um escritor colaborador da revista, mas, três anos depois, Phelps já era o gerente de expedição de Thrasher.

Depois de assumir o cargo de Editor-Chefe em 1993, o polêmico skatista com atitude punk fez a revista crescer como nunca antes. Jake Phelps adorava andar de skate. Era sua vida. Mas ele também se apaixonou pela publicação, embora às vezes pudesse ser agressivo, problemático, injusto e corrosivo.

Sua atitude crua como skatista se traduziu em um estilo de vida alternativo e um registro médico de 290 páginas que incluía sete cirurgias no joelho, fraturas nas pernas, pélvis, clavículas, polegares e crânio.

Jake nem tinha um computador em sua mesa. Ele não tinha um endereço de e-mail e seu correio de voz nunca foi configurado“, revelou uma vez um funcionário de Thrasher.

Phelps liderou Thrasher por 27 anos. Ele faleceu em 14 de março de 2019, em sua casa em San Francisco, aos 56 anos. A causa da morte não foi divulgada publicamente. Jake foi cremado com seu skate e seu nome espalhado em sua homenagem no skatepark Potrero del Sol. Já Fausto Vitello morreu de ataque cardíaco enquanto andava de motocicleta em 2006, e seu filho Tony assumiu a propriedade da revista.

Em 20 de junho de 2011, Eric Swenson pôs fim à vida em frente a uma delegacia de polícia de São Francisco, aos 63 anos. O californiano sentia muitas dores há muito tempo após um acidente de motocicleta que resultou em vários problemas nas articulações. Ele atirou em si mesmo em um espaço público para que sua família pudesse encontrar facilmente seu corpo.

Mais do que uma revista de skate

Depois de sobreviver aos primeiros anos, estava claro que Thrasher se tornaria mais do que apenas uma revista de skate. Na verdade, tornou-se uma marca com diversos interesses comerciais.

Em 1999, a publicação patrocinou “Thrasher Presents Skate and Destroy”, um videogame para Playstation.

O título acabou competindo diretamente com “Tony Hawk’s Pro Skater”. A aventura de jogo Thrasher tinha jogabilidade mais realista, tábuas quebradas, ossos quebrados e até detenções policiais.

A maior e mais influente revista de skate de todos os tempos também publica o prêmio “Skater Of The Year” (SOTY) ininterruptamente desde 1990. É o troféu de maior prestígio na cultura do skate. A lista de vencedores é a seguinte:

1990: Tony Hawk        

1991: Danny Way

1992: John Cardiel

1993: Salman Agah

1994: Mike Caroll

1995: Chris Senn

1996: Eric Koston

1997: Bob Burnquist

1998: Andrew Reynolds

1999: Brian Anderson

2000: Geoff Rowley

2001: Arto Saari

2002: Tony Trujillo

2003: Mark Appleyard

2004: Danny Way

2005: Chris Cole

2006: Daewon Song

2007: Marc Johnson

2008: Silas Baxter-Neal

2009: Chris Cole

2010: Leo Romero

2011: Grant Taylor

2012: David Gonzalez

2013: Ishod Wair

2014: Wes Kremer

2015: Anthony Van Engelen

2016: Kyle Walker

2017: Jamie Foy

2018: Tyshawn Jones

2019: Milton Martinez

Hoje, a Thrasher é uma das marcas de skate mais populares do planeta e capitaliza sua reputação e credibilidade. A marca comercial vende camisetas, moletons, gorros, bonés, jaquetas, shorts femininos, bandanas, meias, bolsas, adesivos, colares, chaveiros, óculos de sol, broches, patches, cintos, bolsas de skate, toalhas de praia e muito mais.

Veja mais produtos Thrasher no nosso site: https://www.gordshouse.com.br/

Fallen Footwear e sua volta ao mercado brasileiro

Fallen Footwear e sua volta ao mercado brasileiro

Fundada e anunciada em 2003, a Fallen Footwear, que antes produzida e distribuída pela DC SHOES hoje concorrente, é uma das marcas de tênis de skate que habita o imaginário popular, muito por conta dos célebres skatistas do time e também pelos seus vídeos de skate de alto nível tais como ”RIDE THE SKY”, “ROAD LESS TRAVELED” e “NIGH CRAWLERS”. 

Com suas atividades encerradas em 2016, a comoção foi geral pois já tinha ganhado o coração dos skatistas e gerado uma fanbase mundial.

Porém, passados pouco mais de 2 anos, em dezembro de 2018, a marca começou a promover seu relançamento. Seis meses depois, foram anunciados os nomes de Tommy Sandoval, Billy Marks e Chris Cole, skatistas do time original, além do sangue novo Zach Doelling.

Recentemente, o The Berrics produziu um documentário sobre essa nova fase em que a Fallen vive e a especial relação entre marca e skatistas. Assista legendado, abaixo: 

O diretor de marketing da marca no Brasil, Marlon Oliveira, explica essa chegada em terras brasileiras: “A Fallen chega ao Brasil não somente com seus produtos, mas, principalmente, com seu legado. Queremos que os skatistas sintam a essência da marca presente aqui em nosso país. E estamos escolhendo as pessoas certas para fazerem parte disso. Estamos falando de uma marca que ressuscitou graças ao amor que muitas pessoas sentem por ela. O Ronnie, atual dono da Fallen, fez de tudo para trazê-la de volta. Ele também fez questão de ter ao seu lado pessoas que fundaram a marca, como o Chad Foreman, para garantir que sua essência continuasse viva.

https://skate-review.com/wp-content/themes/yootheme/cache/FALLEN-a032bb17.webp

FALLEN NO SKATE BRASILEIRO

A marca inclusive já tem planos de um time com skatistas brasileiros até o final do segundo semestre de 2020, um embaixador brasileiro, além da promessa de trazer as lendas Chris Cole, Tommy Sandoval e Billy Marks para um tour no Brasil. Os produtos licenciados da marca no Brasil começaram a ser comercializados em fevereiro de 2020.

Hoje o time FALLEN BR é composto por:

EMBAIXADOR DA MARCA NO BR – Luiz Calado (@APELÃO)

Nathan Souza (@NathanSouzaskt)

Leo Fagundes (@Poorgipsy)

PRODUTOS

FALLEN é conhecida principalmente pelos tênis, flanelas, moletons, camisetas de estilo clássico e também seus bonés com logos minimalistas.

Seus modelos de tênis mais populares são:

“The Clipper”

 “The Patriot”

 “The Rival”

 “Trooper”

 “Forte”.

 A FALLEN possui 17 modelos em 50 colorações diferentes..

Aqui na Gord’s House, temos disponíveis os seguintes modelos:

“FALLEN PHOENIX

“FORTE”

“PATRIOT VULK”

“BOMBER”

E ainda várias estampas em camisetas.

Venha conhecer nossos produtos.

A FALLEN REPRESENTA A DETERMINAÇÃO E PERSEVERANÇA QUE É PRECISO PARA SUPERAR SEUS LIMITES, CALÇADOS PROJETADOS, TESTADOS E DESTRUÍDOS POR NOSSOS EMBAIXADORES.

Leila Hurst x Vans

Leila Hurst  x  Vans

A Energia de Leila Hurst Brilha Na Mais Recente Coleção da Vans Surf

A personalidade divertida e dedicação de Leila por seus objetivos são as inspirações desta coleção elevada, criada para funcionalidade e conforto.

Nessa temporada, a Vans e a renomada free surfer, Leila Hurst, se unem novamente para apresentar uma coleção com cores divertidas e neutras, estampas ousadas e com uma estética elevada.

A surfista loca da ilha de Kauai, Havaí, sempre priorizou seus objetivos, concentrando-se em sua profunda conexão com o oceano e estilo de vido ativo – característica que é destacada em sua última coleção-cápsula, que enfatiza o conforto diário, as energias boas e divertidas.

O Slip-On SF é o principal tênis da coleção, apresentado numa estampa delicada inspirada na vida animal em combinação com tons suaves e neutros. Construído com um cabedal de lona e algodão reforçado, além de possuir o calcanhar dobrável, essa releitura do Classic Slip-On é extremamente prática, confortável e funcional para os momentos de passagem antes da sessão (da rua para a praia) e após sessão (da praia para a rua).

As palmilhas UltraCush removíveis proporcionam conforto superior. A silhueta desenvolvida pela divisão de surf da Vans também conta a icônica sola Waffle e é finalizada com tintas e cola à base de água.

A estampa animal exclusiva da surfista Leila Hurst ainda pode ser encontrada em mais duas silhuetas da coleção (Style 36 e UltraRange EXO), assim como nas peças de vestuário. O moletom com capuz da coleção apresenta um corte mais curto, detalhes estampados em toda a peça e o logo da Vans bordado no peito. A camiseta, também de comprimento curto é construída de algodão e recebe uma estampa frontal exclusiva da coleção-cápsula. Para apoiar o lançamento dos tênis e das peças de vestuário, a coleção ainda conta com a mochila Ranger Backpack, desenvolvida de poli-cetim com estampas minuciosas de padrão animal, tiras ergonômicas e funções essenciais (capa para notebook, bolsos frontais com zíper e bolsos laterais para garrafas d’água).

Divertida e apaixonada, a surfista de alma havaiana é incrivelmente dedicada aos seus objetivos e à sua busca pelo sucesso. Membro da família Vans Surf desde 2007, Leila é muito mais do que uma surfista, sendo voluntária em organizações sem fins lucrativos como a “Life Rolls On Foundation” e atuando como mentora de novas surfistas todos os dias. A nova coleção em colaboração com a Vans carrega o seu entusiasmo e espírito cativante, inspirando mulheres ao redor do mundo

Veja os produtos da coleção em gordshouse.com.br.

Mulheres no Skate

Mulheres no Skate

Pode-se dizer que historicamente o skate é reconhecido como um esporte caracteristicamente masculino. Ocorre que essa é uma imagem/estigma que vem sendo derrubada ao passar dos anos pelas mulheres que estão conquistando seu espaço no esporte.

            É o que relata o primeiro encarte do editorial 100%SkateGirl:

As diferenças físicas existem, mas o skate nunca foi um esporte apenas para homens. A questão é que as características do esporte sempre atraíram uma maioria de praticantes deste sexo. Hoje esse perfil está mudando. É cada vez maior o número de mulheres que se aventuram no skate. É inegável que o preconceito existe, mas está perdendo a força ou pelo menos mudando de forma e restringindo-se à opinião individual […] para isso muitas meninas tiveram que dar exemplo durante anos, passar por cima de “tiradinhas” para consolidar a imagem da menina skatista. A 100% deparou-se com a necessidade de criar um novo espaço. Não somos meninas mostrando moda ou falando de garotos. Somos skatistas falando sobre e para skatistas. Lutamos juntos contra preconceito e uma maior exposição de pessoas que pulam escadas, descem corrimãos, mesmo sabendo que, para elas, por sua natureza, a dor pode ser maior. O amor ao esporte não tem sexo (100%SkateGirl)

Hoje o Brasil possui grandes mulheres skatistas que representam o país internacionalmente, como Leticia Bufoni, Yndiara Asp, Rayssa Leal dentre outras. Algumas inclusive farão parte da seleção brasileira que representará o país nas Olimpiadas.

Skate nas Olimpíadas

Skate nas Olimpíadas

As olimpíadas são o maior acontecimento esportivo do mundo. Uma medalha de ouro olímpica é sonho para qualquer atleta. A novidade é que pela primeira vez em todas suas edições, as olimpíadas terão a presença da modalidade skate entre os esportes.

                A estreia será um marco histórico, começando inclusive pelos uniformes utilizados pelos atletas, conforme cita Eduardo Musa, presidente da CBSk (Confederação Brasileira de Skate ), “o uniforme é certamente mais um marco desse ciclo histórico para o skate nacional e mundial. Por tudo que representa a estreia do skate nas Olimpíadas, esse uniforme será lembrado daqui a 10, 20 anos”

                A CBSk inclusive, acertou com a fornecedora Nike para fabricação dos uniformes. Segundo a entidade, “o time de designers da Nike SB se comprometeu com a filosofia de Move to Zero – um compromisso com um futuro com menos emissões de carbono – e desenvolveu o uniforme com poliéster 100% reciclado e eficiência padrão para desperdício mínimo”.

         Confira como ficou:

Uniforme olímpico do Brasil, da França e dos Estados Unidos, respectivamente.

Skate em Cocal do Sul

Skate em Cocal do Sul

Primeiramente, cabe ressaltar que a história de Cocal do Sul é recente e está diretamente ligada com a chegada dos primeiros colonos a todo sul catarinense. Ocorreu por volta de 1880, quando famílias oriundas da Europa se instalaram entre os municípios de Criciúma e Urussanga. A vila de Cocal viria a se formar logo após, em 1885.

                   Apenas na década de 80 é que Cocal do Sul emancipou-se de Urussanga, deixando de ser um distrito e passando a ser um município.

                   Não diferente, a história do skate na cidade também é recente e caminha junto com a história do município. Por ser um esporte versátil e urbano, pode-se dizer que o skate está presente em qualquer civilização desde que se popularizou mundialmente como esporte.

                   Em Cocal do Sul, a pista de Skate anexa ao Estádio Municipal Walmor Mário Guollo, é um ponto de referência para skatistas da região. Por muito tempo teve inclusive iniciativa popular, por parte dos skatistas e entusiastas, para reformas e melhorias em sua estrutura.

Colaboradores realizando reforma da pista por conta própria, em 2013. Foto: Cocal Comunitário

                   É o que conta Juliano, proprietário fundador da Gord’s House e também skatista, em entrevista para o antigo site Cocal Comunitário em 2013, “a pista estava ruim, esta é a primeira reforma e ampliação, reunimos o pessoal e decidimos iniciar a reforma”.

                   Desde então, a pista já passou por diversas reformas e inclusive foi palco de diversos campeonatos, que trouxeram atletas de todo o estado.

A Gord’s House teve e tem orgulho de estar sempre patrocinando e apoiando o esporte que corre no sangue de tantos sul cocalenses.

Foto da pista em panorama, tirada pela prefeitura em 2018.

O que saber para escolher seu Shape?

O que saber para escolher seu Shape?

 

Umas das perguntas mais frequentes dos iniciantes do skate é a medida do SHAPE. Qual a melhor medida para quem está iniciando? Para respondemos isso precisamos entender como funciona as medidas no shape do skate.

O shape é medido em polegadas. Uma polegada tem 2,54 cm, mas essa conversão não é necessária pois todos os shape

s usam o mesmo padrão de medidas, uma vez que você se habitua, ficará fácil distinguir cada tamanho. O shape tem sua medida p

roporcional, ou seja, se diferenciam com apenas uma medida, então podemos, e vamos, olhar sempre a medida de LARGURA do shape, pois o comprimento será sempre proporcional. Para cada modalidade há uma medida de largura adequada. No street, por exemplo, são usados os shapes mais estreitos, pois ele fica mais leve e assim dá mais agilidade pras manobras. No skate vertical já é usado um tamanho mais largo para proporcionar maior estabilidade, maior área de contato com os pés e com isso maior estabilidade, já que no skate vertical a velocidade é maior.

Os tamanhos preferidos para cada modalidade podem variam conforme a pessoa e o tamanho dos pés, mas em geral, na modalidade street, são usados os tamanhos entre 7,5 pol e 8 pol. Na transição, o usual é utilizar tamanhos de 8 pol em diante.

Mas nada disso é regra, nem sempre você se habitua com o mesmo que outros, então, a experiência vai dizer o que vai ser encaixar melhor nos seus pés. O importante é sempre estar confortável com o rolê.

 

Como surgiu o Skate?

Como surgiu o Skate?

Que o skate hoje é considerado por muitos um estilo de vida não temos como negar, mas de onde surgiu a ideia para fazer isso acontecer? Temos relatos antigos envolvendo o skate, ou ao menos uma ideia do que mais tarde seria um skate. Há várias derivações dessa história, a mais aceita e disseminada fala sobre os surfistas na década de 60 colocando rodinhas em suas pranchas para praticar o esporte quando não houvesse ondas, mas há outra história também contada que fala que já nos anos 20, um garoto tirou as rodinhas dos patins de sua irmã e as colocou em um caixote de madeira, usava apoiando os joelhos e empurrava com os pés. Mas independente do real surgimento, o skate começou a se difundir entre os surfistas da Califórnia nos anos 60, em Los Angeles, onde foi primeiro chamado de Sidewalk Surf, e nessa mesma década já haviam campeonatos.

Nos anos 70 foram inventadas as rodinhas de uretano e foi um marco no esporte, o skate dali a frente pesaria muito menos e correria mais. Em 1975 os lendários Z-Boys começaram a fazer manobras de surfe no skate e foi uma revolução gigantesca. Em 1979, Alan Gelfand inventou o Flatground Ollie, o que é a base para todas as manobras. A partir disso, o skate nunca mais foi o mesmo. Essa manobra possibilitou uma abordagem inacreditavelmente infinita por parte dos skatistas. Não se pratica street style sem o domínio do Flatground Ollie. Tom “Wally” Inouye também foi uma figura importante na história do skate na década de 1970. Ele é mais conhecido pela assinatura de manobras como wall rides e backside airs. Inouye começou IPS (Serviço de Piscina do Inouye) nos anos 1970 e foi um dos primeiros skatistas de piscina. “Em 1976, nós andávamos de skate em piscinas vazias. Ninguém sabia o tudo o que se podiam fazer então nós nos divertíamos e víamos até onde podíamos forçar”.

Na década de 80, um dos revolucionários do street foi Rodney Mullen. Rodney inventou muitas manobras, como kickflip, heelflip, hardflip, casper, darkslide, rockslide, 50-50, body varial, nollie flip underflip, primo, reemo, varial flip, inward heelflip, 360 flip, fs flip, bs flip, varial heelflip, fs heelflip, bs heelflip etc. Muitas das manobras de hoje derivam dessas. Rodney foi, por diversas vezes, vice campeão, chegando a ser considerado o melhor e mais influente skatista do bairro na sua modalidade. Outro revolucionário, na modalidade street, foi Tony Hawk. Hawk inovou a maneira como os skatistas devem abordar o half-pipe, sempre procurando ultrapassar os limites de criatividade e dificuldade de execução das manobras.

Nos anos 1990, o carioca Bob Burnquist elaborou a última grande revolução no skate: o switchstance vertical. Essa é a técnica de se praticar skateboard na base oposta à que se tem maior facilidade. Já era difundida na modalidade street, mas Bob foi o primeiro a popularizá-la na modalidade vertical. A partir daí, o skate passou a não ter mais “lado”, ou seja, não existe mais o lado da frente nem o lado de trás. As manobras realizadas com pé direito na frente do skate agora também são realizadas com o pé esquerdo na frente. Essa técnica quadruplicou o número de variações possíveis nas manobras. Para um skatista que deseja competir, é imprescindível o domínio de tal técnica. Bob foi o primeiro skatista brasileiro a vencer uma etapa do campeonato mundial de skate vertical, em Vancouver, no Canadá, no ano de 1995. Ninguém esperava, ele apareceu lá e mostrou como se deveria andar de skate vertical dali em diante.

Nos anos 2000 foi fundada em São Paulo a Associação Brasileira de Skate Feminino, por skatistas femininas, seu primeiro circuito ocorreu em 2005. Hoje, a associação é filiada à CBSk.
Em 2001, Og de Souza, um skatista que em sua infância sofreu de poliomielite, foi citado nas revistas Tribo Skate, CemporcentoSKATE, entre outras. Em 2001, ganhou o campeonato profissional no Best Trick, termo que, traduzido do inglês, significa “melhor manobra”.

Em 2008 e 2009, a Mega Rampa chegou ao Brasil, tendo sido montada no Sambódromo do Anhembi pelo skatista dos anos 1980 George Rotatori. Na sua segunda edição, em 2009, Bob Burnquist consagrou-se bicampeão.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Skate

http://canaloff.globo.com/programas/califorfun/materias/uma-breve-historia-do-skate.htm

http://skatesmaniasm.blogspot.com/

De onde surgiu o Surfe?

De onde surgiu o Surfe?

A origem do surf é atribuída aos polinésios, mesmo tendo algumas versões da história que retrata os peruanos como os primeiros surfistas da história, surfar faz parte da antiga cultura polinésia. O “mandachuva” de uma comunidade era sempre o que tinha a melhor prancha, feita da melhor arvore e era também o mais habilidoso nas ondas. As classes mais altas tinham acesso às melhores praias e às melhores pranchas, enquanto os plebeus não tinham acesso a certas praias. No entanto, mesmo as classes mais baixas podiam aspirar a ganhar esse acesso e prestígio, se demonstrassem habilidade para surfar.
Utilizavam-se inicialmente no Hawaii pranchas de madeira denominadas Alaia e eram confeccionadas pelos próprios praticantes. Acreditava-se que ao praticar o esporte, se libertava toda a energia negativa pelo contato com o mar e fabricando sua própria prancha, passava-se energia positiva pra ela. Os primeiros praticantes criam que o esporte fazia culto ao espírito do mar. O reconhecimento mundial do esporte veio com o campeão olímpico de natação e considerado pai do surf moderno, o havaiano Duke Paoa Kahanamoku que, ao ganhar a medalha de ouro nos jogos olímpicos de 1912, disse em entrevista que o seu treino se resumia em “cavalgar sobre as ondas com uma tábua de madeira” e a partir dai passou a ser o maior divulgador do esporte
Já na década de 1940, o surf tornou-se popular nas praias do sul da Califórnia entre os jovens. Em 1974, com o início dos campeonatos de surf, tornou-se popular em todo o mundo, quando iniciou seu emergente profissionalismo. A evolução do surf moderno se deu com a inovação das pranchas que vieram principalmente dos australianos, que tornaram seu país o detentor do maior número de campeões mundiais do surf. Podemos concordar que o surfista mais conhecido do mundo é o Floridense Kelly Slader que já soma 11 títulos mundiais.
Já no Brasil o surf teve seu início em Santos, onde as primeiras pranchas eram chamadas de tábuas havaianas e chegaram por meio de turistas e funcionários de empresas aéreas. Thomas Ernest Rittscher, americano, trouxe dos Estados Unidos, uma revista chamada Popular Mechanic. Um dos artigos ensinava como se fazer uma prancha. Foi o que Thomas fez e posteriormente ajudou os amigos a produzirem suas “tábuas havaianas”, a prancha tinha 3,60 metros e pesava oitenta quilogramas. As primeiras pranchas de fibra de vidro importadas da Califórnia, só chegaram ao Brasil em 1964.
Hoje em dia, a prática do surf é muito mais difundida e muito melhores são as alternativas para uma melhor prática. O uso de novas tecnologias vem ajudando o esporte exponencialmente, como melhores equipamentos, vestimentas e sites e aplicativos especializados que mostram onde é o melhor pico pra pegar aquela onda.

 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Surfe

História do surf no Brasil

https://www.gruporioclarosp.com.br/category/noticias/esporte/